quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Resenhas de bolso - 01 | Hellraizer (Clive Barker) e O exorcista (William Peter Blatty) | Mês do Horror

Olá você! Primeira postagem do blog sob novo nome: Agora nos chamamos Páginas em Preto e Branco! E para essa nova fase, resolvi começar um projeto novo aqui: O "Resenhas de bolso", referência aos "livros de bolso", que pretendo fazer como uma versão compacta de resenhas de livros sobre os quais não tenho muito o que dizer, mas que valem a menção.

E, aproveitando que estamos em Outubro, mês do horror, resolvi estrear com dois clássicos do gênero (e não é do Stephen King - eba!).

Vamos lá?

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1. Título: Hellraizer: Renascido do inferno | Autor: Clive Barker | Tradução: Alexanre Callari | Editora: Darkside


Bom... esse eu confesso que foi culpa do meu marido. Eu assisti ao filme há alguns anos, não tinha morrido de amores, apesar de gostar de terror, mas resolvi ler o livro mesmo assim. Eu sempre quero ler o livro. Mas francamente... não é ruim. Mas também não é "nossa, que livro maravilhoso, mudou minha vida". Não. Longe disso. Mas para quem gosta do gênero, é um dos bons.

A escrita é bem direta, o que se reflete no tamanho do livro - apenas 150 páginas na edição da Darkside (tem páginas inteiras em preto, separando os capítulos). Ou seja, dá para ler bem rapidinho.

Quando Frank encontra a lendária caixa de Lemarchand, um dispositivo sobrenatural que promete prazer eterno, ele não esperava estar caindo em uma armadilha. Aprisionado em uma realidade paralela, onde é ininterruptamente torturado por criaturas chamadas Cenobitas, Frank precisa encontrar uma maneira de retornar ao seu mundo. Mas, para isso, vai precisar de ajuda.

É nesse momento que entra em cena Julia, sua cunhada e amante, que se muda para a casa da família junto com o marido, Rory. Julia, uma mulher sem paixão pelo esposo, não poupa esforços para trazer Frank de volta para seu mundo.

E olha, é nojento, violento e cru. Se preferir, pode assistir diretamente o filme que, apesar de ser antigo e ter as limitações da época em que foi feito, é bastante fiel à história do livro.

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2. Título: O exorcista | Autor: William Peter Blatty | Tradução: Carolina Caires Coelho | Editora: Nova Fronteira


Esse é um daqueles livros que comprei há anos e enrolei tempo demais para ler. 2020, pandemia e quarentena pareceu um ótimo momento para ler não apenas um, mas dois livros de terror. E já que eu estava nessa vibe, finalmente criei coragem para O exorcista. E olha, não me arrependo.

Muita gente já deve conhecer a premissa do livro. A menina Regan começa a apresentar comportamentos estranhos e sua mãe, Chris, procura ajuda de um psiquiátra. No entanto, à medida que os médicos não encontram nenhum problema de saúde na menina, os eventos estranhos envolvendo Regan pioram a cada dia.

Desesperada, Chris procura o padre e psicólogo Damien Karraas. Ele, por sua vez, é um homem à procura de sua fé, amargurado e científico. Quando se depara com a situação de Regan, seus conceitos sobre religião e medicina são testados e colocados em conflito.

No começo eu não sabia muito bem o que estava acontecendo e cheguei a deixar o livro de lado por várias semanas. Mas quando resolvi dar uma chance de verdade, não consegui mais largar. Aliás, estou pronta para reler, à qualquer momento.


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Por enquanto é isso. Eu escolhi esse formato para esses livros porque senti que, se falasse mais sobre eles, acabaria entregando mais do que deveria da história. E não dá para dar spoiler de livros e filmes de terror, né?

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